A 9 de Abril de 2008 escrevi e publiquei neste blogue um texto sob o título «Era uma vez» [ligação]. A 17 de Maio de 2008 aparece publicado noutro blogue, com o qual nada tenho que ver, assinado por alguém que se dá por "Sigur Head" [perfil no blogger] um texto intitulado «Era uma vez» [ligação].
Este texto é uma cópia do meu texto, cópia essa que não foi autorizada e da qual não consta a identificação da fonte de onde foi retirada. Comparem-se ambos os textos [os negritos são meus]:
- texto escrito e publicado por mim neste blogue:
«Quando olho para o castanho amendoado dos teus olhos, tenho vontade de me aninhar no teu peito, de repousar a cabeça sobre o teu ombro e pedir-te, muito baixinho, a voz quase sumida, muito nasalada - as narinas invadidas pelo cheiro da tua roupa acabada de lavar -, que me contes uma história.
Depois fecho os olhos e quase me é possível ouvir-te dizer «Era uma vez...», enquanto os teus dedos esguios me afagam os cabelos.
Era uma vez... e contas-me a nossa história, sem príncipes nem princesas, sem castelos ou dragões, apenas a história de quem andava ali, num trilho muito próximo e paralelo sem nunca, no entanto, se haver cruzado. Contas-me a história dos nossos caminhos, a história dos nossos corpos vizinhos um do outro, a história desse vidro opaco que nos ocultava mutuamente. [...]
Era uma vez... e contas-me como os meus olhos se afundaram nos teus, como o meu corpo se fundiu no teu, como fiquei prisioneira de nós naquele nosso primeiro encontro, naquele nosso inesperado encontro. [...]»
- texto publicado no outro blogue:
«Quando te vejo tenho vontade de me aninhar no teu peito de repousar a cabeça sobre o teu ombro e pedir-te baixinho que me contes uma história. Fecho os olhos e quase me é possível ouvir-te dizer «Era uma vez...» e contas-me a nossa história, apenas a história de quem andava ali num trilho muito próximo e paralelo sem nunca no entanto se ter cruzado. Contas-me a história dos nossos caminhos a história desse vidro opaco que nos ocultava mutuamente.
Era uma vez...
Contas-me como os meus olhos se afundaram nos teus, como meu corpo se fundiu no teu. [...]»
A isto se chama plágio, daquele mesmo descarado, feito por alguém que, provavelmente, não foi capaz de pensar pela sua própria cabeça e preferiu recorrer a essa prática que infelizmente prolifera um pouco por toda a parte, mas de modo particular na blogosfera, e que nos bancos da escola se chama, sem mais, «copianço». Às vezes copiam-se ideias, nos casos mais graves, copiam-se mesmo as expressões, como sucedeu aqui. Expressões inteiras, frases inteiras. Custa acreditar, mas é mesmo verdade. Está à vista.
Esta atitude revela um profundo desrespeito pelo processo criativo da obra literária, para além de evidenciar uma enormíssima falta de carácter. Não creio que se trate somente de falta de imaginação ou capacidade. É, acima de tudo, uma pública e notória demonstração de falta de vergonha, uma grandessíssima, inenarrável, inqualificável lata.
A propósito, vale a pena recordar algumas notas sobre os direitos de autor, permanentemente visíveis ao fundo deste blogue [acrescentando alguns esclarecimentos a negrito]:
» O âmbito do direito de autor e os direitos conexos incidem a sua protecção sobre duas realidades: a tutela das obras e o reconhecimento dos respectivos direitos aos seus autores.
» O direito de autor protege as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, por qualquer modo exteriorizadas.
» Obras originais são as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, qualquer que seja o seu género, forma de expressão, mérito, modo de comunicação ou objecto.
» Uma obra encontra-se protegida, logo que é criada e fixada sob qualquer tipo de forma tangível de modo directo ou com a ajuda de uma máquina [mesmo na blogosfera].
» A protecção das obras não está sujeita a formalização alguma. O direito de autor constitui-se pelo simples facto da criação, independentemente da sua divulgação, publicação, utilização ou registo [incluindo a blogosfera].
» O titular da obra é, salvo estipulação em contrário, o seu criador.
» A obra não depende do conhecimento pelo público. Ela existe independente da sua divulgação, publicação, utilização ou exploração, apenas se lhe impondo, para beneficiar de protecção, que seja exteriorizada sob qualquer modo [como, por exemplo, através de um blogue].
» O direito de autor pertence ao criador intelectual da obra, salvo disposição expressa em contrário.
Solicito, pois, publicamente, a quem, sem autorização, plagiou o que eu escrevi que apague daquele texto o excerto copiado.
Adenda [em 19 de Maio de 2008, pelas 11h30]:
O texto em questão foi integralmente apagado. Por isso, aqui ficam duas imagens para documentar o sucedido e para que esta denúncia e acusação não fique desprovida de sentido. A primeira é a da pesquisa no Google que localiza o mesmo texto em ambos os blogues e a segunda é um print screan do post contendo o plágio a partir da cache daquele motor de busca [ligação provisória].
© [m.m. botelho]
Este texto é uma cópia do meu texto, cópia essa que não foi autorizada e da qual não consta a identificação da fonte de onde foi retirada. Comparem-se ambos os textos [os negritos são meus]:
- texto escrito e publicado por mim neste blogue:
«Quando olho para o castanho amendoado dos teus olhos, tenho vontade de me aninhar no teu peito, de repousar a cabeça sobre o teu ombro e pedir-te, muito baixinho, a voz quase sumida, muito nasalada - as narinas invadidas pelo cheiro da tua roupa acabada de lavar -, que me contes uma história.
Depois fecho os olhos e quase me é possível ouvir-te dizer «Era uma vez...», enquanto os teus dedos esguios me afagam os cabelos.
Era uma vez... e contas-me a nossa história, sem príncipes nem princesas, sem castelos ou dragões, apenas a história de quem andava ali, num trilho muito próximo e paralelo sem nunca, no entanto, se haver cruzado. Contas-me a história dos nossos caminhos, a história dos nossos corpos vizinhos um do outro, a história desse vidro opaco que nos ocultava mutuamente. [...]
Era uma vez... e contas-me como os meus olhos se afundaram nos teus, como o meu corpo se fundiu no teu, como fiquei prisioneira de nós naquele nosso primeiro encontro, naquele nosso inesperado encontro. [...]»
- texto publicado no outro blogue:
«Quando te vejo tenho vontade de me aninhar no teu peito de repousar a cabeça sobre o teu ombro e pedir-te baixinho que me contes uma história. Fecho os olhos e quase me é possível ouvir-te dizer «Era uma vez...» e contas-me a nossa história, apenas a história de quem andava ali num trilho muito próximo e paralelo sem nunca no entanto se ter cruzado. Contas-me a história dos nossos caminhos a história desse vidro opaco que nos ocultava mutuamente.
Era uma vez...
Contas-me como os meus olhos se afundaram nos teus, como meu corpo se fundiu no teu. [...]»
A isto se chama plágio, daquele mesmo descarado, feito por alguém que, provavelmente, não foi capaz de pensar pela sua própria cabeça e preferiu recorrer a essa prática que infelizmente prolifera um pouco por toda a parte, mas de modo particular na blogosfera, e que nos bancos da escola se chama, sem mais, «copianço». Às vezes copiam-se ideias, nos casos mais graves, copiam-se mesmo as expressões, como sucedeu aqui. Expressões inteiras, frases inteiras. Custa acreditar, mas é mesmo verdade. Está à vista.
Esta atitude revela um profundo desrespeito pelo processo criativo da obra literária, para além de evidenciar uma enormíssima falta de carácter. Não creio que se trate somente de falta de imaginação ou capacidade. É, acima de tudo, uma pública e notória demonstração de falta de vergonha, uma grandessíssima, inenarrável, inqualificável lata.
A propósito, vale a pena recordar algumas notas sobre os direitos de autor, permanentemente visíveis ao fundo deste blogue [acrescentando alguns esclarecimentos a negrito]:
» O âmbito do direito de autor e os direitos conexos incidem a sua protecção sobre duas realidades: a tutela das obras e o reconhecimento dos respectivos direitos aos seus autores.
» O direito de autor protege as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, por qualquer modo exteriorizadas.
» Obras originais são as criações intelectuais do domínio literário, científico e artístico, qualquer que seja o seu género, forma de expressão, mérito, modo de comunicação ou objecto.
» Uma obra encontra-se protegida, logo que é criada e fixada sob qualquer tipo de forma tangível de modo directo ou com a ajuda de uma máquina [mesmo na blogosfera].
» A protecção das obras não está sujeita a formalização alguma. O direito de autor constitui-se pelo simples facto da criação, independentemente da sua divulgação, publicação, utilização ou registo [incluindo a blogosfera].
» O titular da obra é, salvo estipulação em contrário, o seu criador.
» A obra não depende do conhecimento pelo público. Ela existe independente da sua divulgação, publicação, utilização ou exploração, apenas se lhe impondo, para beneficiar de protecção, que seja exteriorizada sob qualquer modo [como, por exemplo, através de um blogue].
» O direito de autor pertence ao criador intelectual da obra, salvo disposição expressa em contrário.
Solicito, pois, publicamente, a quem, sem autorização, plagiou o que eu escrevi que apague daquele texto o excerto copiado.
Adenda [em 19 de Maio de 2008, pelas 11h30]:
O texto em questão foi integralmente apagado. Por isso, aqui ficam duas imagens para documentar o sucedido e para que esta denúncia e acusação não fique desprovida de sentido. A primeira é a da pesquisa no Google que localiza o mesmo texto em ambos os blogues e a segunda é um print screan do post contendo o plágio a partir da cache daquele motor de busca [ligação provisória].
© [m.m. botelho]